Na próxima quarta-feira, 30 de Maio, a Greve Geral estará na rua.
Acto de maturidade e postura político-social, a nossa participação neste movimento reivindicativo e mobilizador, vem de encontro ao desígnio de transformar a sociedade num contexto mais justo, solidário e igualitário.
Esta luta, o seu propósito, o seu objectivo, agita-nos, transforma-nos, envolve-nos, quebrando o absentismo na nossa relação com o outro, com o nosso destino, tomando em mãos, o acto critico de trilhar o nosso próprio caminho, mudando os preceitos que nos precarizam e nos tornam cidadãos ainda que, com alguns direitos, muito inseguros.
O tempo para dedicar à família, ao tempo livre, a hobbies, gostos e paixões é cada vez menor. Ao invés o tempo que passamos na empresa, escritório, escola, é cada vez maior, sem que isso se reflicta no salário, na segurança, numa carreira apetecível e justa.
Neste contexto, em que a intimidação e medo, se assumem como instrumentos para a aplicação de reformas atentatórias dos direitos e liberdades dos trabalhadores, branqueando os piores indicadores sociais dos últimos anos, é pertinente colocar algumas questões: Que governo apregoa o choque tecnológico, a formação, as novas oportunidades, quando paralelamente, saem do país milhares de jovens trabalhadores com formação superior, para os quais não existem respostas no mercado de trabalho? Que governo desvaloriza o valor e a dignidade do trabalho, desregulando as regras de protecção aos trabalhadores? Que governo reduz o défice público à custa dos mais desfavorecidos, não se coibindo de fechar serviços públicos essenciais, aumentando ainda mais o fosso entre as populações do litoral e interior?
Questões que servem de reflexão e alerta para o inicio de uma acção transformadora. A mudança de atitude tem o seu 1º acto no dia 30 de Maio, aderindo à Greve Geral, demonstrando o desagrado pela actual situação, assumindo uma posição que para além de inteligente, mostra preocupação e desconfiança pelo futuro.
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