Assinala-se esta terça-feira o Dia Mundial de Luta Contra o Trabalho Infantil, este ano virado para o problema da agricultura, sector onde há mais menores a trabalhar em Portugal: cerca de 24 mil.
Mais de 150 milhões de crianças são exploradas nos campos em todo o mundo, segundo dados do PEETI (Programa para a Prevenção e Eliminação da Exploração e do Trabalho Infantil, do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social) e da OIT (Organização Internacional do Trabalho). Em Portugal, as quase 24 mil crianças em idade escolar que trabalham nos campos ajudam a família em tarefas agrícolas, essencialmente de subsistência.
Apesar de não ser tão visível como há uns anos atrás, o Trabalho Infantil, continua a existir. A sua estrutura assenta em “...pequenas explorações familiares, nas actividades sazonais da agricultura, nas actividades de restauração e da indústria turística no Verão, em alguns estaleiros da construção civil, nas actividades domiciliárias do têxtil e do calçado, nos pequenos comércios, de base familiar sobretudo, em algumas oficinas e fabriquetas de vão de escada ou de garagem, numa ou noutra empresa de média dimensão..”[1]
Durante os últimos anos a realidade alterou-se parcialmente, por um lado devido às políticas sociais, rendimento mínimo garantido, extensão das redes sociais e projectos de escolarização para todos, e por outro pela acção de organizações, que tudo têm feito para reunir de forma concertada reflexões, recursos e estratégias, debelando um problema estrutural, que nos remete para a crua realidade da sobrevivência, a qual se sobrepõe ao desenvolvimento saudável das nossas crianças, leia-se futuro. Não o podemos comprometer.
Consulta:www.peti.gov.pt
Mais de 150 milhões de crianças são exploradas nos campos em todo o mundo, segundo dados do PEETI (Programa para a Prevenção e Eliminação da Exploração e do Trabalho Infantil, do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social) e da OIT (Organização Internacional do Trabalho). Em Portugal, as quase 24 mil crianças em idade escolar que trabalham nos campos ajudam a família em tarefas agrícolas, essencialmente de subsistência.
Apesar de não ser tão visível como há uns anos atrás, o Trabalho Infantil, continua a existir. A sua estrutura assenta em “...pequenas explorações familiares, nas actividades sazonais da agricultura, nas actividades de restauração e da indústria turística no Verão, em alguns estaleiros da construção civil, nas actividades domiciliárias do têxtil e do calçado, nos pequenos comércios, de base familiar sobretudo, em algumas oficinas e fabriquetas de vão de escada ou de garagem, numa ou noutra empresa de média dimensão..”[1]
Durante os últimos anos a realidade alterou-se parcialmente, por um lado devido às políticas sociais, rendimento mínimo garantido, extensão das redes sociais e projectos de escolarização para todos, e por outro pela acção de organizações, que tudo têm feito para reunir de forma concertada reflexões, recursos e estratégias, debelando um problema estrutural, que nos remete para a crua realidade da sobrevivência, a qual se sobrepõe ao desenvolvimento saudável das nossas crianças, leia-se futuro. Não o podemos comprometer.
Consulta:www.peti.gov.pt
[1] Sarmento, Manuel J., O Trabalho Infantil na Sociedade Portuguesa, 1998-2003
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