A actual contextualização sócio-laboral é muito difícil. Todos o sabemos.
Para o confirmar, surgem-nos diariamente exemplos, como o que é referenciado pelo Prof. José Vieira, (anijovem.blogspot.com) no qual denuncia a circunstância degradante e exploradora como decorreu o concurso para Animadores na Câmara Municipal da Chamusca, no âmbito da implementação das actividades de “enriquecimento curricular”. A precariedade que esta situação representa, não é caso único, é apenas a confirmação da regra. Na verdade as leis laborais em vigor reforçam esta conjuntura, obrigando os trabalhadores ao abrigo dos contratos de tarefa e avença, a baixarem as suas propostas sujeitando-se a condições indignas. Mas, a desregulamentação das regras laborais continua. Os diplomas que estão a ser preparados pelo governo para o sector público (balão de ensaio para o sector privado), nomeadamente, o projecto de Vínculos, Carreiras e Remunerações, e implementação da flexisegurança (sistema que pretende flexibilizar ainda mais as relações laborais permitindo os despedimentos sem justa causa em troca de “segurança”) são processos que reduzem ainda mais os direitos laborais dos trabalhadores, generalizando a contratação a título precário, a extinção de um conjunto de carreiras e categorias algumas delas relacionadas inclusive com a área da Animação. Por outro lado, ou se quiserem no seguimento constatamos a gradual desresponsabilização do Estado das suas funções constitucionais, na Saúde, Educação, Habitação, promovendo a implantação de interesses privados regulados por politicas neo-liberais. Cabe-nos dizer não!
Para contrariar este estado de coisas é preciso agir, participar, reflectir, assumir a luta. Como Animador e cidadão preocupado com o futuro, saio em defesa dos valores sociais e humanos, pela justiça social, emprego e qualidade de vida. Vem daí também!
1 comentário:
Ora aqui está um bom desabafo para o confessionário do fórum da APDASC! Dá um salto lá e coloca este post. Um abraço. Carlos Costa
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